Proxxima 2024 e a Hiperpersonalização da Comunicação com o Consumidor
No mundo em rápida evolução do consumo moderno, as marcas estão se preparando para o consumidor do futuro de maneiras inovadoras e adaptativas. Este novo tipo de consumidor está multiconectado, é capaz de acessar conteúdo em uma variedade de dispositivos e plataformas, e demanda uma experiência personalizada que se adapte às suas necessidades e preferências individuais.
Uma das estratégias-chave que as marcas estão adotando é a coleta e uso de dados combinados com as automações e insights que podem ser gerados e amplificados com inteligência artificial. Essa combinação permite que as marcas obtenham insights valiosos sobre o comportamento e as preferências do consumidor, permitindo uma comunicação mais precisa e personalizada. O evento Proxxima, realizado pelo Meio&Mensagem em São Paulo nos dias 04 e 05 de junho, pautou bastante este cenário, a hiperpersonalização da comunicação com o consumidor; trazendo debates, cases, novidades do mercado, e grandes especialistas na área para abordar e discutir o tema do novo mundo da comunicação.
Por meio da coleta de dados, as marcas podem reunir informações detalhadas sobre o histórico de compras, interesses, interações nas redes sociais e outros comportamentos do consumidor. Esses dados são então analisados e interpretados por algoritmos avançados de IA, que identificam padrões, tendências e preferências individuais. Em uma das palestras do evento, Raquel Arruda, diretora de marketing da Shein no Brasil, levantou bastante a bandeira e posicionamento de uma das maiores redes varejistas de moda do mundo. A empresa concentra grandes investimentos em uma área específica para estudar o comportamento do consumidor, e com o uso de IA, prever tendências de moda, atender nichos de públicos diversos e pouco explorados pelo setor, hiperpersonalizar o conteúdo em seu site e aplicativo, e até mesmo fazer gestão do estoque baseados em dados.
Em contrapartida, em uma palestra que abordou as estratégias das grandes líderes na nova ordem das marcas de cuidados pessoais e de beleza, Poliana Sousa, líder de cuidados pessoais da Unilever Brasil, defendeu o posicionamento da Dove de não usar IA em nenhum tipo de conteúdo, uma vez que eles defendem a causa da beleza real. Poliana falou sobre um estudo que apontou que 1/3 das mulheres no mundo trocariam um ano de vida para alcançar uma beleza inatingível.
É notável que com base nesses insights, as marcas podem criar campanhas de marketing altamente segmentadas e personalizadas, desde que esse novo posicionamento converse com o propósito da marca. Tema abordado na palestra sobre Connected Ads da Samsung, onde se falou sobre a importância da contextualização das campanhas, e do uso de dados para criação do repertório para a geração de conteúdos. Assim, garantindo uma comunicação direcionada e específica para os interesses e necessidades de cada consumidor.
No entanto, é importante que as marcas adotem uma abordagem ética e transparente ao coletar e utilizar dados do consumidor. Isso inclui garantir a privacidade e segurança dos dados, obter consentimento adequado para a coleta de informações pessoais e fornecer aos consumidores opções claras e acessíveis para controlar como seus dados são utilizados.
Ao compreender melhor as necessidades e preferências individuais, as marcas podem construir relacionamentos mais fortes e duradouros com seus clientes, impulsionando o crescimento e o sucesso no mercado em constante mudança. A marca precisa ser relevante em todos os momentos de impacto com o consumidor, de forma personalizada e integrada. O grande desafio é que marcas entendam que inteligência artificial é uma jornada, e não um projeto de tecnologia.
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